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Por que você entende Inglês, mas trava na hora de falar?

Travar na hora de falar é um dos obsátculos mais comuns para estudantes de línguas estrangeiras
Travar na hora de falar é um dos obsátculos mais comuns para estudantes de línguas estrangeiras

A maioria dos estudantes de línguas estrangeiras conseguem desenvolver suas habilidades bem durante os estudos e fases de aprendizado. Dentro das quatro habilidades linguísticas, leitura, escuta e escrita são habilidades mais interpessoais, e mais independentes de serem trabalhadas para melhoria, com práticas mais solitárias e efetivas para a maioria das pessoas. Dito isso, para a maioria das pessoas, o grande obstáculo a ser vencido durante o processo de aprendizado de idiomas normalmente se recai na habilidade de fala: é bastante comum encontrar pessoas que dizem ser capazes de entender outros idiomas (e elas realmente entendem), porém não conseguem estruturar a mensagem e verbalizar o que querem expressar.



Por que isso acontece?


Cada um tem sua própria experiência e motivações para iniciar o estudo de alguma coisa, e o mesmo se aplica com as dificuldades que vão ser encontradas. Assim como existem pessoas com facilidade para lidar com números, instrumentos musicais ou ciências naturais como biologia, química, etc., existem pessoas com facilidade para aprender idiomas. Geralmente, essas pessoas possuem um perfil mais comunicativo e extrovertido, o que já é uma facilidade natural para esse tipo de aprendizado, pois são características que facilitam a prática do idioma.


Assim como as facilidades, os obstáculos também são bastante pessoais: existem pessoas com mais dificuldade em entender práticas mais diretas por motivos pessoais ou até mesmo traumas ou condições mais específicas, que acabam atrapalhando no momento de ficxar melhor a intenção da prática de fala.


Pensando nisso, decidimos abordar algumas estratégias de estudo para facilitar a prática de fala de uma forma mais natural, pensando nos obstáculos e dando sugestões de como superá-los no estudo da língua inglêsa. Vamos a elas?


  1. Falta de Prática na Produção Oral


Entender inglês (input) é diferente de falar (output). Enquanto a compreensão auditiva e leitura são habilidades receptivas, a fala e a escrita são produtivas. Se você não pratica a conversação regularmente, é natural sentir dificuldade.


Para contornar isso, a melhor forma é ter em mente a necessidade da prática, mesmo que ela seja feita sozinho. Se gravar falando em determinados exercícios ou buscar aplicativos que te ajudem a conversar com outras pessoas podem ser boas referências de práticas complementares para alunos nessa condição.



Muito se fala sobre aprender a cantar músicas que você gosta para isso, porém tenha em mente que cantores podem se utilizar de técnicas de canto ou outras estratégias de métrica e rima durante a fala que não vão refletir a pronúncia correta. Um artista que não segue essa linha e sempre buscou trazer uma pronúncia clara e concisa durante suas músicas é o grande Frank Sinatra, o que faz de suas músicas uma boa referência de prática de fala através do canto. Deixamos aqui um link de atividade envolvendo o artista para que você possa praticar.



  1. Medo de Errar e Vergonha


Muitas pessoas travam por medo de pronunciar algo arreado ou soar estranho. Essa situação pode ter acontecido anteriormente, em alguma outra experiência de aprendizado, ou pode ser até mesmo natural da pessoa, por ser mais introvertida e tímida. O bloqueio, nesse caso, atrapalha a fluência, pois a comunicação oral efetiva exige naturalidade, e erros fazem parte do aprendizado.


O que pode facilitar isso é a compreensão de que todas as pessoas cometem erros, incluindo os nativos de idiomas. Se você pensar, nós não nos comunicamos em linguagem formal culta o tempo inteiro, e erros gramaticais e de morfologia podem soar um tanto estranhos, mas em boa parte dos casos , a comunicação não chega a ser fortemente afetada a ponto de se tornar impossível nem no nosso primeiro idioma. Lembre-se que para atingir a fluência, o mais importante é se tornar confortável em utilizar a língua, e isso só se vem com prática.


  1. Pouco Contato com o Inglês Falado no Dia-a-Dia


Expandindo um pouco o que falamos sobre a utilização de músicas para o aprendizado do idioma, o Inglês de filmes e aulas formais nem sempre reflete a linguagem cotidiana, com gírias, contrações e sotaques variados. Se você só estuda por livros, pode estranhar conversas reais.



Caso você seja uma pessoa mais extrovertida, e tiver amigos que também estudam o idioma, uma boa forma de prática é combinar de se expor a lingua entre vocês, combinando horários ou momentos para a prática da fala do idioma entre vocês. Também temos solução para os mais tímidos: nesse caso, podcasts e vlogs são boas referências de escuta do idioma, e à partir daí, ter uma prática focada em repetição de frases para se acostumar com o ritmo natural da fala.


Nosso e-book do English Every Day é perfeito para você praticar e melhorar seu Inglês diariamente.
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  1. Processamento Mental Lento


Quando ouvimos, nosso cérebro decodifica o idioma automaticamente. Já ao falar, precisamos formar frases, escolher palavras e pronunciá-las - um processo que exige mais tempo e prática.

A linha do "pensar em Inglês" ajuda em casos para que a mentalidade se trabalhe com mais agilidade na estruturação do que vai ser dito, porém, infelizmente, isso não acontece à partir do momento em que você decide só pensar em Inglês; Para que o pensamento e a linha cognitiva se solidifique, é necessário começar com passos pequenos, à partir de respostas curtas ("Yes, I do", No, thanks!") e à partir daí, aumentar a complexidade das frases de pouco em pouco.


Facilite seu futuro e invista em Inglês fluente.
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Um bom indicativo de que isso funciona estão em momentos cotidianos em que você verbaliza o Inglês meio que do nada, em um momento em que a prática nem é necessária. Depois conto pra vocês sobre uma experiência que tive em sala de aula sobre uma aluna que passou por uma situação semelhante.


  1. Pronúncia e Entonação Diferentes do Português


Todo idioma possui um conjunto de fonemas ou características sonoras que tornam aquele diferente de outras línguas, o que faz com que embora não saibamos exatamente o que esteja sendo dito, conseguimos ao menos identificar qual o idioma utilizado, dependendo da situação. Isso, porém, pode ser considerado um obstáculo no aprendizado, pois existem sons em Inglês que não existem na pronúncia do Português Brasileiro, como o temido som do "TH" (/θ/), que faz com que os alunos de níveis mais básicos não consigam pronunciar o número 3 ("Three" - /θri:/) corretamente em alguns casos.


Citando o exemplo desse mesmo número, em que apenas um som pode mudar a palavra que está sendo dita para o número, ou as palavras "árvore" ("Tree" - /tri:/) e liberdade ("Free" - /friː/), podemos observar a importância de aprender o fonema corretamente, pois apenas com a alteração dele temos palavras totalmente diferentes entre si, o que pode acabar fazendo com que você seja mal-interpretado na hora de conversar.


Um dica para treinar esses sons é utilizar o Google Tradutor, ou o YouGlish para ouvir a pronúncia correta de palavras e frases com esses sons. Assim você téra uma fonte confiável para praticar aquele som até se sentir confortável o suficiente para reproduzí-lo naturalmente.


Como Superar Esse Bloqueio?


Falar Inglês com segurança é libertador.
Falar Inglês com segurança é libertador.

Com a leitura dos pontos propostos, creio que você deva ter observado um ponto em comum: todas as dicas fornecidas envolvem prática, pois ela é fundamental para trabalhar a habilidade de fala. Seja praticando sozinho, na internet ou com amigos, o mais importante é que você encontre a forma na qual se sente mais confortável para praticar, mas ela precisa acontecer para consolidar o seu desenvolvimento. Além das sugestões oferecidas acima, podemos ainda:


  • Falar sozinho - Descreva seu dia em voz alta enquanto se grava. Depois, reveja o que foi dito e vá verificando possíveis erros de pronúncia em seus materiais de referência para apontar as correções.

  • Imitar nativos - Tente repetir diálogos de filmes e séries, mas tenha em mente o nível em que você se encontra antes de praticar. Em níveis básicos, repetir cenas de desenhos ou programas infantis, que costumam ter uma pronúncia mais lenta e completa, para à partir daí ir para séries de temáticas mais adultas em níveis mais avançados é uma boa estratégia pra te ajudar.

  • Erre sem medo - Lembre-se que, se você não erra enquanto pratica, é porque você já sabe, e que todo erro é natural e parte de um processo de aprendizado. Tente aprender com eles para que sejam minimizados, mas erre quantas vezes forem necessárias; o que não podemos fazer é desistir só porque erramos.

Alcance o C1 em Inglês, seu futo merece.
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Até a próxima!

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